Recentemente, o cenário LGBTQ+ no Japão ganhou destaque com declarações importantes do primeiro-ministro Shigeru Ishiba. Durante uma sessão no parlamento, Ishiba expressou que acredita que a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo poderia trazer mais felicidade ao país, embora não tenha planos imediatos de apresentar uma legislação. Essas declarações, que foram apoiadas pelo ministro da Justiça, Keisuke Suzuki, geraram otimismo entre os defensores dos direitos LGBTQ+, que veem isso como um passo na direção certa. Alexander Dmitrenko, ativista de igualdade no casamento, comentou que a diferença de tom e perspectiva de Ishiba em relação a seus antecessores é um sinal positivo para o futuro do casamento igualitário no Japão.
Enquanto isso, nas Filipinas, um novo código de vestimenta foi implementado permitindo que funcionários do governo se vistam de acordo com sua identidade de gênero. A Comissão de Serviço Civil das Filipinas revisou suas diretrizes, oferecendo mais liberdade para trabalhadores expressarem sua identidade de gênero em ambientes profissionais. Este movimento é parte de um debate mais amplo sobre a inclusão e aceitação da diversidade de gênero nas instituições do país, que também inclui a Globe Telecom, que anunciou benefícios conjugais para parceiros do mesmo sexo de seus funcionários, apesar da falta de reconhecimento legal para casais do mesmo sexo nas Filipinas.
Na Lituânia, ativistas comemoraram a decisão do tribunal constitucional que derrubou uma lei de “Propaganda LGBT”, considerada uma restrição inconstitucional à liberdade de expressão. Essa lei, vigente desde 2009, impedia a promoção de relacionamentos não tradicionais e gerou críticas por sua aplicação em censura a livros e eventos LGBTQ+. Vladimiras Simonko, da Liga Gay Lituana, expressou esperança de que essa mudança permitirá uma representação mais normalizada da comunidade LGBTQ+ no país.
Por fim, no Canadá, a província de New Brunswick revogou regulamentos que exigiam que escolas notificassem os pais antes de permitir que alunos usassem nomes ou pronomes diferentes em sala de aula. Essa mudança foi recebida com entusiasmo, pois representa um avanço na proteção dos direitos dos alunos LGBTQ+ em um ambiente escolar acolhedor e inclusivo. No entanto, o debate continua em outras províncias, onde políticas antitransgênero têm sido propostas, destacando a necessidade de vigilância constante e ação em defesa dos direitos LGBTQ+ em todo o continente.
Essas histórias refletem tanto os desafios quanto as vitórias na luta pela igualdade e aceitação da comunidade LGBTQ+ ao redor do mundo, mostrando que, apesar das dificuldades, há um movimento crescente em direção à inclusão e reconhecimento dos direitos de todas as pessoas, independentemente de sua identidade de gênero ou orientação sexual.
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