Alline Azevedo relata experiência traumática e reafirma luta contra a violência
A bailarina Alline Azevedo, integrante do ballet da famosa cantora Anitta, compartilhou nas redes sociais uma experiência angustiante que vivenciou durante uma viagem de ônibus. O incidente, marcado por atos de importunação sexual, ocorreu em um trajeto do Rio de Janeiro para Santos, em São Paulo.
Alline percebeu que um homem, que já havia embarcado de forma visivelmente alterada, começou a se masturbar enquanto ela estava deitada no seu assento. “Em um momento, eu vi pela fresta entre os assentos que ele estava se masturbando. Eu gritei: ‘Você está ficando maluco?’. Ele negou, mas eu avisei que se continuasse, tomaria outras providências”, contou a bailarina, visivelmente abalada.
A situação chamou a atenção dos outros passageiros e o motorista foi acionado para interromper a viagem. O ônibus fez uma parada em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), onde todos foram encaminhados à delegacia. Alline decidiu interromper a viagem para registrar um boletim de ocorrência. “É importante fazer o boletim, é preciso que a polícia não apenas retire o agressor, mas que ele enfrente as consequências de seus atos”, afirmou.
Determinada a seguir com a denúncia, Alline expressou sua indignação e a necessidade de combater a impunidade. “Eu vou até o final com isso. Ele agora está fichado e vai responder pelo que fez. Poderia ter apenas seguido a minha viagem, mas isso não é a solução”, finalizou, reforçando seu compromisso com a luta contra a violência e a defesa dos direitos das mulheres.
Importância da Denúncia
O relato de Alline Azevedo ressalta a urgência de se discutir a segurança e o respeito no transporte público, especialmente para as mulheres e pessoas da comunidade LGBTQIA+. O compartilhamento de experiências como essa é fundamental para encorajar outras vítimas a denunciarem e a se unirem contra a cultura do silêncio.
Este episódio vem à tona em um momento em que a sociedade está cada vez mais atenta às questões de segurança e respeito, principalmente no que diz respeito à importunação sexual, que é um crime grave e que deve ser combatido com seriedade. A coragem de Alline em denunciar não só a sua experiência, mas também a necessidade de mudança, ecoa em todo o Brasil e se torna um chamado à ação para todos nós.
Enquanto isso, fãs e colegas de Alline têm demonstrado apoio nas redes sociais, destacando a importância de estar atento e de agir em situações como essa. O movimento pela igualdade e segurança continua, e cada voz conta na luta contra a violência e pela construção de um mundo mais justo.
