A última vez que bebi, há duas semanas, foi bastante bom, com pessoas queridas, inteligentes e interessantes. Como não tinha comido antes do porre, acabei virando a madrugada na companhia de uma grande amiga minha: a privada.
Por isso acho que a cerveja no começo da noite de ontem acabou não descendo muito redondo e eu fiz uma baladinha não etílica pela noite de São Paulo. Resultado: fui no Queen e na Lôca e não bebi uma gota de álcool.
O Thiago foi ontem jurado do concurso Drag Queen, e acabamos, Marcelo e eu, indo acompanhá-lo. Depois fomos até A Lôca. Queria ver o show da Silvetty, mas no Queen o bafo terminou tardinho já. Acabamos chegando pra ver o Johnny Luxo mesmo.
Engraçado como tem uns momentos no set da bicha que ela não tem medo de ser feliz. Toca Gretchen, Spice Girls, Ricky Martin e arrisca até um remix de Britney com Amy. Depois fica meio cabeça de mais, conceitual de mais. Gosto quando a bee toca funk também. É um paradoxo, ao mesmo tempo em que o funk funciona como um "meu cu" pra esse mundo "também sou hype" isso dá áurea de hype e descolado pra bilu. E apesar disso, uma coisa não dá pra negar: ele fez moda na Faap. Prontofalei.com.br
Foi interessante notar o quanto é diferente não beber quando se sai a noite. Quando cheguei a Lôca já logo deu a impressão de que se eu estivesse bêbado ia estar cansado. Dividi a sensação que tive com Marcelo, que numa atitude inédita acabou ficando só na água também, e ele concordou que o álcool teria deixado a gente em frangalhos.
Antes de encarar o roteiro todo, confesso, pensei em desistir e me jogar na cama mesmo, embaixo dos lençóis. Achei que ia ficar sonolento e chato, mas só o fato de não ter bebido não me deixou caído. Pelo contrário, não cheguei em casa monstro, ou exu, como diria o Marcelo, e quatro horas e meia de sono foram o suficiente pra dar uma descansada e vir trabalhar.