A conversa que o teólogo Marco teve com o escritor Adrilles nessa quarta-feira (14) levantou as opiniões dos participantes do Big Brother Brasil 15 sobre adoção por casais homossexuais e casamento homoafetivo. Muitas delas, escorregando na homofobia.
+ "Todos fundamentalismo leva ao ódio", diz Maria do Rosário
Para o teólogo, não é o ideal que crianças sejam adotadas por homossexuais, mas que na falta da família ideal esta alternativa é melhor que deixá-la no orfanato.
"O ideal seria uma família formada por um homem e uma mulher, mas se chegam dois homens ou duas mulheres dispostos a tirar uma criança de um abrigo, porque não?", declarou.
Na defesa, Adrilles disse que o mais importante não é a sexualidade dos pais, mas a vontade de ser pai ou mãe. "O ideal é você dar amor e carinho", disse.
A professora de artes entrou na conversa e soltou: "Eu não acho natural duas mulheres e dois homens terem um filho". Anteriormente, ela declarou não ser preconceituosa, pois tem até vários amigos gays e lésbicas.
+ Projeto "família original" é aprovado e exclui famílias LGBT em Roraima
Já ao comentarem sobre casamento homoafetivo, Marcos afirmou que a união estável é "justa", mas que é "contra o casamento homossexual dentro das igrejas". Fernando, que passou a participar da roda, declarou que Marco precisa ter uma visão maior do mundo, além das tradições.
"Eu entendo o posicionamento de Marco. Ele tem a tradição que ele segue e que ele tem que respeitar. Mas ele tem que ter uma visão ampla do que acontece realmente. A tradição é importante, mas não pode ser rígida", soltou.