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Beijaço em Brasília reúne cerca de 30 pessoas

Cerca de 30 pessoas estiveram presentes ao beijaço promovido por ONGs LGBTs neste sábado (23/05) no Parque Nacional de Brasília, também conhecido como Água Mineral.

Com bandeiras do arco-íris e uma faixa preta onde se lia a frase “Homofobia Mata!”, o grupo protestava contra a discriminação sofrida por um casal de lésbicas no último dia 14/05. Segundo três amigas que organizaram o beijaço, o casal ouviu comentários preconceituosos de um homem e uma mulher, que gritavam coisas do tipo: “aquela ali é o homem da relação” e “mulher com mulher até que vai, mas homem com homem é horripilante”. As três amigas, então, chamaram a polícia, mas não conseguiram registrar um Boletim de Ocorrência porque a mulher que agrediu o casal fugiu após o incidente.

A administração do Água Mineral disse que repudia qualquer forma de preconceito. “A orientação que damos aos nossos funcionários é que não haja qualquer tipo de discriminação. Orientamos em relação ao cumprimento das normas e dos procedimentos internos. Já eventuais problemas relacionados à conduta, independentemente da orientação sexual do frequentador, passa a ser um problema de segurança pública”, declarou a diretora Maria Helena Reinhardt à reportagem da Agência Brasil.

“A manifestação representa a luta pelos nossos direitos. O que aconteceu aquele dia é injúria. Todo mundo tem a sua opinião. Mas, a partir do momento que ela atinge o próximo, é melhor que fique guardada”, afirmou Tamara Barreto, uma das organizadoras do beijaço, ao jornal Correio Braziliense.

O beijaço teve apoio da Federação de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do Distrito Federal e Entorno, Grupo Elos – LGBT do DF, Federação Das Mulheres Unidas De Brasília e Entorno e Associação de Gays e Lésbicas das Cidades Satélites.

Ângela Vieira gostou de viver homossexual

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