Yowzers traz uma mistura única de jazz, polirritmia e histórias ancestrais para emocionar e inspirar
Ben LaMar Gay, compositor e instrumentista de Chicago, está prestes a lançar seu novo álbum, Yowzers, uma obra que promete ser um marco na música contemporânea, especialmente para quem valoriza a diversidade sonora e cultural. Com 12 faixas que combinam ritmos antigos e uma narrativa melódica intuitiva, o álbum é uma verdadeira celebração da história, do corpo e da alma.
Para quem não conhece, Ben LaMar Gay é referência no cenário do jazz e da música criativa, atuando há anos como líder e colaborador em projetos que exploram o que há de mais inovador e expressivo. Seu trabalho envolve desde a improvisação livre até a incorporação de músicas folclóricas e temas ancestrais, sempre com uma perspectiva autoral e cheia de autenticidade.
Um encontro entre tradição e inovação
Em Yowzers, Gay trabalha com seu quarteto fixo — Tommaso Moretti (bateria e voz), Matthew Davis (tuba, piano, sinos e voz) e Will Faber (guitarra, ngoni, sinos e voz) — para criar um diálogo vivo entre o passado e o presente. O álbum foi gravado parcialmente ao vivo em estúdio, capturando a energia e a intimidade das performances em tempo real, algo que Gay considera essencial para transmitir o espírito da música.
A proposta do álbum vai além da técnica instrumental: é um exercício de confiança, entrega e continuidade cultural. Gay explica que sua música é como histórias passadas através da melodia, que são reinterpretadas e reinventadas por cada intérprete, criando uma espécie de universo compartilhado e em constante transformação.
O som que abraça o mundo
O resultado é uma sonoridade que mistura o pulsar dos ritmos polirrítmicos com melodias que evocam canções familiares e memórias afetivas, uma verdadeira tapeçaria sonora onde o blues, o jazz livre, o soul e a música folclórica se entrelaçam. O álbum é uma viagem que lembra referências tão diversas quanto o vigor do Liberation Music Orchestra, a poesia rítmica de Georgia Anne Muldrow e a ancestralidade vibrante de Naná Vasconcelos.
Faixas como “for Breezy” trazem uma aura de luto e celebração, homenageando antigos companheiros com um toque delicado e profundo. Já “John, John Henry” revisita o clássico embate entre homem e máquina com uma abordagem vocal e rítmica que prende e emociona, mostrando o talento de Gay em expandir o folclore por meio da música contemporânea.
Para o público LGBTQIA+, uma voz e uma celebração
Além do valor artístico, Yowzers é uma obra que dialoga com a comunidade LGBTQIA+ ao representar a pluralidade de vozes e experiências que compõem a identidade cultural atual. A forma como Ben LaMar Gay incorpora histórias pessoais, ancestrais e coletivas em sua música oferece um espaço de acolhimento, resistência e afirmação para todos que buscam se ver representados em narrativas autênticas e transformadoras.
O álbum estará disponível a partir de 6 de junho de 2025, com opções em vinil colorido, vinil preto e CD, além das versões digitais em alta qualidade. É uma oportunidade valiosa para ampliar seu repertório e mergulhar numa experiência musical que une corpo, história e emoção.
Se você é fã de jazz, música experimental, folclore recriado e está em busca de sons que falem diretamente ao seu coração e à sua identidade, não deixe de conhecer Yowzers. Ben LaMar Gay nos convida a dançar, refletir e celebrar as múltiplas camadas da cultura negra e LGBTQIA+ com um trabalho que é, acima de tudo, uma festa da vida.
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