Beyoncé, a icônica artista e empresária, conquistou os direitos de marca para o nome de sua filha, Blue Ivy, após uma longa batalha legal que durou uma década. Essa recente decisão judicial encerra um conflito com uma boutique localizada em Wisconsin, que havia registrado a marca “Blue Ivy” desde setembro de 2009, conforme reportado pelo The Trademark Official Gazette.
A disputa legal começou em 2012, logo após o nascimento de Blue Ivy, quando Beyoncé, por meio de sua empresa BGK Trademark Holdings LLC, apresentou um pedido de registro à Escritório de Patentes e Marcas dos EUA. Este movimento foi contestado por Veronica Morales, uma planejadora de casamentos profissional que operava sob o nome Blue Ivy Events. Os registros oficiais mostram que Morales utilizou o nome por três anos antes das ações legais da cantora.
Em 2020, a USPTO avaliou a situação e rejeitou as reivindicações de Morales, alegando que não havia semelhança suficiente entre seu negócio de planejamento de eventos e o nome da filha de Beyoncé. Apesar da vitória em 2020, a equipe jurídica da artista não deu continuidade ao registro, levando ao abandono do processo.
No entanto, em novembro de 2023, Beyoncé apresentou novamente o pedido para registrar a marca, mas encontrou um obstáculo ao descobrir que a boutique de Wisconsin possuía o logotipo de Blue Ivy. Após uma análise, o examinador determinou que o logo da loja tinha uma semelhança significativa com o nome da filha da cantora. Não contestando a reivindicação, a boutique permaneceu em silêncio, o que permitiu que Beyoncé prosseguisse com o registro da marca, um movimento que foi oficialmente anunciado no The Trademark Official Gazette em 31 de dezembro.
De acordo com o documento publicado, qualquer parte que acreditar que será prejudicada pelo registro tem um prazo de 30 dias para apresentar um aviso de oposição. Se não houver objeções até 30 de janeiro, a equipe jurídica de Beyoncé receberá um Aviso de Permissão. Além de Blue Ivy, Beyoncé e Jay-Z também têm duas aplicações de marca em andamento para os nomes de seus gêmeos, Rumi e Sir, que têm sete anos.
Essa conquista de Beyoncé não é apenas uma vitória pessoal, mas também um marco importante no reconhecimento dos direitos de propriedade intelectual no mundo da música e do entretenimento, refletindo a importância da marca pessoal na indústria atual.
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