A icônica drag queen Bianca Del Rio, vencedora da sexta temporada do reality show RuPaul’s Drag Race, está de volta à Nova Zelândia com seu aclamado espetáculo ‘Dead Inside’. A artista, conhecida por seu humor afiado e performances eletrizantes, está se apresentando em uma série de shows pela última vez neste tour mundial. Em uma conversa exclusiva, Bianca compartilha sua apreciação pelo público neozelandês, destacando que eles têm um senso de humor único e são capazes de rir de si mesmos, algo que ela considera essencial para a comédia.
Bianca, que agora está prestes a completar 50 anos, reflete sobre sua trajetória no mundo do drag, revelando que nunca imaginou que essa carreira se tornaria sua atividade principal. “Na época, eu estava prestes a desistir, mas Drag Race mudou tudo isso”, disse ela. Desde então, Bianca se tornou uma referência na cena drag, sendo a primeira drag queen a esgotar o Carnegie Hall e o Wembley Arena.
Seu novo show, ‘Dead Inside’, aborda temas como cultura de cancelamento, política e sua experiência como uma drag queen mais velha, trazendo uma perspectiva refrescante e autêntica. Ela se descreve como uma “clown in a gown” e enfatiza que suas performances são simples, com foco na conexão direta com o público, sem a necessidade de dançarinos de apoio ou cenários elaborados.
Durante a entrevista, Bianca também comentou sobre as especulações em torno da substituição de RuPaul no programa Drag Race. Embora ela não acredite que RuPaul vá deixar o show tão cedo, Bianca não descartou a possibilidade de assumir um papel de destaque no futuro, desde que pudesse trazer seu estilo único e honestidade à mesa.
As datas da turnê de Bianca na Nova Zelândia incluem Auckland no Teatro Kiri Te Kanawa, em 13 de fevereiro; Wellington na Opera House, em 15 de fevereiro; e Christchurch no Teatro James Hay, em 17 de fevereiro. Os ingressos estão disponíveis no site biancadownunder.com. Com seu humor provocativo e carisma inigualável, Bianca Del Rio continua a ser uma força poderosa no entretenimento, especialmente na comunidade LGBTQI+, onde seu trabalho ressoa profundamente, celebrando a diversidade e a liberdade de expressão através da arte do drag.
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