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Bispo que realizou casamento gay é suspenso, mas diz não se arrepender

O bispo católico Dom Fernando Pugliese, que realizou o primeiro casamento homoafetivo com as bênçãos da Igreja Católica Brasileira, dissidente da Igreja Católica Apostólica Romana, na última sexta-feira (23), em Alagoas, foi suspenso da ordem.

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Segundo a instituição, por meio de nota oficial, o bispo teve uma "atitude rebelde" ao celebrar o casamento gay, não foi autorizado e foi "reprovado" pela igreja, que só celebra casamentos de homem e mulher. Mas Pugliese não se arrepende.

"Não sabia que não poderia abençoar uma união homoafetiva. Abençoei os noivos na semana passada e celebraria outro casamento gay sem nenhum problema", afirma ele, que diz prestar serviços há mais de 40 anos e que não concorda com a suspensão.

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A pena consiste em ser proibido de realizar sacramentos em nome da Igreja Católica Brasileira, bem como celebrar missas e cerimônias. O bispo diocesano Dom Walbert Rommel Coêlho Galvão Barros alega que Pugliese deve apresentar defesa para o Superior Tribunal Eclesiástico em até 30 dias e corre o risco de ser excomungado.

O casal Otávio Oliveira e Allan Rocha preferiram não se manifestar, uma vez que o bispo ainda não foi notificado da suspensão.

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