Durante a 49ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) criticou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a união homoafetiva.
Em nota, a CNBB declara que a aprovação cabia ao Legislativo e não ao Judiciário. "Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal", diz trecho do documento. Para os bispos brasileiros, o casamento deve ser reconhecido apenas entre homem e mulher, que são a base da família.
"O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural".
Por fim, o documento ressalta que comparar uniões gays à família é uma ameaça a sua estabilidade. "Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma".