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Boa estrutura e grandes filas marcaram a edição de carnaval da label carioca

Todos aguardavam a B.I.T.C.H.* de carnaval como se fosse um feriado gay. Não só pela festa em si, que já virou um ícone na cena gls, mas principalmente pela estrela da noite: o DJ Offer Nissim. Já na entrada, por volta da meia-noite, uma multidão se aglomerava na entrada da Estação Leopoldina. Os altos – e pesados – portões de ferro eram controlados por três funcionários, que os mantinha apenas parcialmente abertos, e a multidão pressionava e se amassava, tanto os que já tinham ingressos quanto os que queriam comprar na hora. Logo a entrada não conseguiu ser controlada e o povo invadiu, abrindo os portões na marra, criando assim um enorme tumulto com pessoas correndo e um empurra-empurra daqueles. Os funcionários que controlavam a entrada reagiram de forma grosseira ao problema. Depois do sufoco, uma bela recepção com funcionários simpáticos num amplo espaço vendendo as entradas da festa. A produção da B.I.T.C.H.* disponibilizou um som potente, com caixas suspensas e outras formando um paredão no chão. A iluminação tinha 25 moving heads, vários strobos e um laser poderoso que alcançava todo o espaço. Para o DJ, foi montado um palco principal, e em cada lado foi posto um enorme banner com a foto do Offer Nissim e a logo da festa. A entrada do DJ israelense foi como a de uma diva: Offer foi suspenso por mais de oito metros através de um mecanismo controlado por ele mesmo. E ele lá de cima deu pinta, acenou e acabou tendo de pular do “camarote”, pois o tal mecanismo, que era na verdade uma alavanca, pareceu ter quebrado. O som de Offer foi bacana. Porém, a dúvida que ficou no ar era se ele já havia chegado com seu set pronto e apenas mixava as músicas na hora ou se era seu agente que escolhia o repertório durante a apresentação. O tempo todo, Offer era visto acenando, indo falar com o público e colocava o fone de ouvido apenas na hora de passar a música. O bar apresentou alguns problemas, como o pequeno número de barmen, insuficiente para a multidão sedenta por bebidas. A fila para a compra de uma água, por exemplo, era para mais de meia-hora. Confira a festa em imagens:

Festa não lota, mas anima sábado carioca

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