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Boa sorte, Claudia!

Li no domingo no jornal a declaração de Claudia Jimenez sobre o fato de agora estar saindo com rapazes. A atriz, que estreia nesta semana a peça "Mais Respeito que Sou Tua Mãe!", disse que quando era mais gorda não se sentia suficientemente sexy e por isso se jogou nas mulheres.

Frase infeliz, mas que rendeu boas polêmicas. Na hora, lendo assim, não me surpreendeu, mas também não passou batido. O primeiro texto que li a respeito foi no Dykerama, de Hannah Korich, da editora Brejeira Malagueta. Recomendo. Tá bem lúcido. Concordei bastante com ele e até comentei lá.

Hoje li os blogs do Marcelo Cia e do Tony Goes que criticaram as reações adversas e lembraram que a sexualidade humana é fluida, mutável, variável e tudo o mais. Tendo a concordar com os dois também. Em partes. Também acho que nossas experiências na Terra vão muito além dos rótulos e marcas identitárias que assumimos para os outros.

Só que esse não me parece ser o caso da Claudia Jimenez. Sei lá. Desde que ela me apareceu namorando com o Rodrigo Phavanello – de quem as más línguas também não poupam especulações – e coincidentemente bem na época de uma peça em que eles atuavam juntos, que Claudia não me inspira confiança.

Pode ser implicância, bobagem minha, mas acho que essa "troca de lado" tem mais a ver com a indústria midiática do entretenimento em si do que com a fluidez da sexualidade humana. Vejam bem. ACHO QUE. É só minha opinião, um ponto de vista. Da vida pessoal dela e dos seus relacionamentos amorosos, quem sabe é ela.

Quando eu era pequeno e Claudia era Edileuza em "Sai de Baixo" pouquíssimo se ouvia falar de seu relacionamento homo. De repente teve o fim de seu casamento com Stella Torreão e, depois a "mudança". E bem na época da tal peça. Desde então Claudia não sai mais do Ego. Consequentemente, nem do Te Dou um Dado. O repórter Lucas Neves até insinua isso levemente no texto.

Há quanto tempo Claudia não consegue uma página quase inteira de Ilustrada – o que é um espaço considerável de divulgação de um espetáculo – como no último domingo? Já no Ego ela tá toda semana. #Quedize. Quem faz o julgamento de suas escolhas e do que é bom para sua vida, carreira e obra é ela, não sou eu. Só não sei se ela me parece muito feliz. Toda vez que vejo uma entrevista dela, Claudia me parece meio triste.

Enfim. Sexualidade, gordice, declarações e polêmicas à parte, a peça me pareceu bem interessante. É sobre uma família disfuncional. Tem um velinho que planta maconha e um irmão que quer comer a irmã, ou algo do tipo. Fiquei com vontade de assistir. E se depender das reações ao seu comentário para encher o Procópio Ferreira, a temporada será sucesso de público. Boa sorte, Claudia. Me manda dois convites depois, sua linda.

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