Em postagem no Facebook apagada poucos minutos após ser publicada, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) acusou nesta semana a OMS (Organização Mundial da Saúde) de incentivar a masturbação e homossexualidade de crianças.
A afirmação mentirosa e ofensiva foi feita durante a crise de popularidade de Bolsonaro em meio a pandemia do novo coronavírus e a oposição do presidente ao distanciamento social como medida para evitar a disseminação do vírus.
Nenhuma das afirmações feitas por Bolsonaro – veja o post abaixo – vieram acompanhadas de embasamento.
Segundo reporta o UOL, os trechos citados pelo presidente realmente existem e estão fora de contexto: as informações são de uma cartilha, publicada em 2010 pelo Centro Federal de Educação em Saúde da Alemanha em parceria com o escritório europeu da OMS, sobre educação sexual – e que tem como público-alvo pais e responsáveis por crianças.