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Bolsonaro edita vídeo de drag queen, que sofre ataque dos eleitores do deputado

O deputado federal Jair Bolsonaro editou e publicou em seu perfil no Facebook um vídeo da drag queen Femmenini, onde a artista aparece em uma sala de aula conversando com as crianças do Colégio de Aplicação João XXIII, ligado à Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais. No vídeo em questão, que faz parte do projeto “Na Hora do Lanche”, que já acontece há dois anos no colégio, gravado na véspera do dia das crianças, o apresentando da atração Nino de Barros foi montado de sua versão drag entrevistas alguns alunos sobre o que eles queriam ganhar de presente. Em determinado momento, Nino fala que brinquedos não existe diferenciação entre brinquedos de menina e brinquedos de menino. No total, o vídeo tem mais de quatro minutos. A fala da drag queen sobre os brinquedos, entretanto, tem menos de 15 segundos, mais foi editado e descontextualizado, em seguida publicado em páginas de partidos e políticos conservadores da extrema direita, como o pleiteante à presidência Bolsonaro e a página do Facebook “Escola sem Partido”. Após o compartilhamento no perfil do parlamentar, Nino passou a ser atacado nas redes sociais pelos bolsominions, ou seja, os acéfalos seguidores do político. Ao jornal O Globo, Femmenino contou que “o que aconteceu desta vez foi que reeditaram o vídeo publicado na página da UFJF e descontextualizaram a minha fala, fazendo parecer que eu estava dizendo que não existe menina e menino. Na realidade, o que eu estava falando era que não deveria existir diferença entre brinquedos para menina e brinquedos para menino”. Sobre as agressões, a artista diz que pensou que os ataques fossem diminuir, mas não é o que está acontecendo. “Todo dia acordo com um número maior de mensagens do que no dia anterior”. “Eu estou bem tranquilo porque sei que não estou errado, mas me assusta a quantidade de mensagens de ódio nas minhas páginas sociais. Além de criticar o que eu falei, muitos chegam a inventar histórias… já reportaram que a escola contratou uma “professora travesti” para dar aula às crianças, o que não tem um pingo de verdade”, lamenta Nino. Assista o vídeo completo: Com informações do jornal O Globo

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