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Bomba gay do pentágono ganha prêmio de invenções inusitadas

Nesta quinta-feira, um estudo sobre o desenvolvimento de uma "bomba gay" foi homenageado com o IgNobel, uma sátira ao prêmio Nobel, oferecido anualmente a autores de pesquisas curiosas e inusitadas.

A tal bomba transformaria soldados inimigos em homossexuais que fariam amor ao invés de guerrear. O projeto é de 1994 mas a história veio à tona somente uma década depois. A arma seria constituída de um produto químico de efeito afrodisíaco, que levaria os combatentes a adotar um "comportamento homossexual" e minaria "o espírito e a disciplina das unidades inimigas".

Outras pesquisas estranhas como o uso de Viagra para curar o jetlag em hamsters e sobre os riscos à saúde da prática de engolir espadas estão entre os premiados. Os troféus foram entregues na noite de quinta-feira.

A cerimônia de entrega do prêmio aconteceu na Universidade Harvard, em Boston. Ganhadores do verdadeiro Nobel entregaram os prêmios aos vencedores — que não ganharam nenhum prêmio milionário em dinheiro. Em tempo o troféu é uma galinha com um ovo.

Criado pela revista Annals of Improbable Research (Anais das pesquisas improvávei), publicação de humor e ciência de Harvard, o prêmio faz uma homenagem a trabalhos que "primeiro levam às risadas, mas depois fazem qualquer um parar para pensar".

Exatamente como no Nobel original, há divisões por categorias. Veja alguns dos vencedores:

Paz: Forças Armadas dos EUA, por pesquisar bomba que provocaria comportamento homossexual entre tropas inimigas; ninguém do Pentágono foi buscar o prêmio.

Medicina: Brian Witcombe e Dan Meyer, britânicos, por estudo sobre os efeitos colaterais da prática de engolir espadas.

Biologia: Dra. Johanna van Bronswijk, da Universidade de Eindhoven, na Holanda, por um censo de todos os fungos, insetos e bactérias que habitam nossas camas.

Economia: Kuo Cheng Hsieh, de Taiwan, por patentear mecanismo para prender assaltantes de bancos jogando uma rede sobre eles.

Aviação: Equipe da Universidade de Quilmes, na Argentina, por descobrir que Viagra pode ajudar um hamster a se recuperar dos sintomas do jetlag.

Química: Mayu Yamamoto, do Japão, que criou um método para extrair fragrância e sabor de baunilha de esterco animal.

Lingüística: Equipe espanhola mostrou que ratos não diferenciam uma pessoa falando japonês de trás para frente de alguém falando holandês de trás para frente.

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