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Brasil e África do Sul pedem à ONU mais ação no combate à violência contra gays

Quatro meses depois do histórico painel ocorrido na 19ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU a respeito da discriminação e dos atos de violência motivados por orientação sexual e identidade de gênero, Brasil e África do Sul se unem novamente para reintroduzir a discussão na entidade internacional.

O debate de 7 de março deste ano teve lugar após uma iniciativa dos dois países ocorrida em junho/2011, quando, por 23 votos a 19 e três abstenções, o Conselho aprovou uma resolução sobre o tema, promovendo a igualdade dos indivíduos sem distinção de orientação sexual e recomendando um estudo sobre a discriminação contra LGBTs no mundo. O texto foi apresentado pela África do Sul, e o debate de março foi, então, programado – sempre com forte oposição de países africanos, islâmicos, China e da Rússia, onde paradas gays são proibidas.

Agora, o embaixador da África do Sul nas Nações Unidas, no interesse de seu país, e o Brasil entregaram uma declaração na última segunda-feira (02), que diz serem os direitos de LGBTs parte integrante dos Direitos Humanos e exigindo da ONU mais ação no combate à discriminação e aos crimes de ódio, informaram hoje sites da imprensa gay intenacional. A declaração pede ainda uma posterior discussão e trabalho sobre o tema.

Declarações pró-gays também já foram entregues pela Noruega, Conselho da Europa e representantes da sociedade civil, incluindo um documento conjunto da ILGA-Europe, COC Netherlands, ARC e outras entidades.

 

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