O fato curioso: Brasil também é o páis que mais comete crimes transfóbicos.
+A família tradicional acabou – Drag Lorelay Fox arrasa em um vídeo pra lá de didático
O levantamento realizado pelo site pornô não revela números específicos, mas deixa claro algumas características da relação do Brasil com a pornografia.
"Você tem 89% mais chances de pesquisar sobre transexuais no RedTube, se vier do Brasil" afirma o texto vinculado junto com a pesquisa. "Shemale" termo gringo comumente usado em sites pornôs para a busca de vídeos com trans, é o quarto tópico mais buscado pelos brasileiros.
No ranking mundial, a mesma pesquisa ocupa o nono lugar. O número aumenta ainda mais quando se analisa as variações do termo, e os regionalismos.
Entre os 30 termos mais buscados pelos brasileiros, ainda vemos "travesti" e "brazilian shemale".
Além dos homicídios, outra violência recorrente às pessoas trans são as agressões físicas.
Ano passado, a modelo Viviany Beleboni, que interpretou uma crucificação durante a Parada LGBT paulista, foi esfaqueada na rua após ser reconhecida. Esse tipo de dado nem computado é pela ONG.
No Brasil, em um ano que ainda não acumula nem 50 dias, ao menos 13 brasileiros já foram assassinados em 2016 por não se identificarem com o gênero que lhes foi designado ao nascerem.