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Brasil, um país homofóbico

Na semana passada a Fundação Perseu Abramo divulgou o resultado de uma pesquisa que tinha por objetivo identificar a homofobia no território brasileiro.  Foram entrevistadas 2.042 pessoas nas cinco regiões do país. E o resultado é alarmante e dá uma medida e explicada ao fato da população LGBT contar com poucos mecanismos no que diz respeito às leis.

Alguns números:

52% dos entrevistados são contra a união gay;

58% consideram a homossexualidade pecado;

41% acreditam serem as relações homossexuais fruto de uma doença;

84% acham que a forma ideal de união é entre homem e mulher para reproduzirem;

99% possuem algum tipo de homofobia, este item tem que ser subdividido:

– 54% têm pouco preconceito contra gays
– 39% são um pouco mais preconceituosos que os de cima
– 6% não toleram de forma alguma LGBT;

72% não gostariam de ter filhos gays;

72% não se importam em ter vizinhos LGBT;

92% acreditam que há preconceito contra os LGBT, dentro desse número:

– 72% dizem não ter preconceito diretamente contra gays
– 71% contra lésbicas.

Com tais números, o que podemos pensar? Sim, o Brasil é um país intolerante, dominado e regido por dogmas religiosos, os pais ainda não estão preparados para ter filhos homossexuais. E, ser gay no Brasil é uma vitória diária.

Outra, com números tão catastróficos, será que os deputados e senadores não se tocam que precisam aprovar leis que nos defenda? É necessário investir em uma educação quanto à diversidade sexual e investir mais ainda em cultura. Para assim, propagar conhecimento e esclarecimento, pois o número de pessoas que não compreendem, ou não aceitam os homossexuais é muito grande e isso faz explicar por que tantos LGBTs morrem no Brasil, apontado como um dos que mais mata homossexual.

O caminho para coexistência é longo. E a bem da verdade é que falta vontade de nossos parlamentares atuais trabalharem no sentido de mudar tal cenário.

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