Existe a possibilidade de avaliar a felicidade da comunidade homossexual do mundo? Para os pesquisadores da Universidade Mainz, na Alemanha, que conversou com 115 homossexuais do mundo, sim.
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Na pesquisa "Índice de Felicidade Gay", que foi divulgada pelo jornalista The Washington, eles entrevistaram o grupo e avaliaram a aceitação da comunidade em suas próprias nações.
E o Brasil ocupou a 39ª colocação, com nota 51, ficando atrás da Argentina e Cuba.
A avaliação foi feita por meio de três perguntas: como eles se sentem sobre como a sociedade se relaciona com a homossexualidade, como os héteros os tratam e, por fim, como está a satisfação de vida, se eles estão felizes e se aceitam.
O primeiro lugar ficou a Islândia, com nota 79, seguida da Noruega (77) e Dinamarca (76). O quarto lugar foi empatado com Suécia e Uruguai, com 75 pontos. Os piores países foram Etiópia (125, nota 22), Sudão (126) e Uganda (127), com nota 20.
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A pesquisa conclui (obviamente) que homens que vivem em países que aceitam a homossexualidade tendem a ser mais felizes que aqueles que vivem em países mais preconceituosos. E que isso é repercutido na vida amorosa: 37% dos que vivem em países no topo estão em relacionamento sério, enquanto apenas 22 mantinham namoro nos 20 piores países da lista.
Países com cores que aproximam do verde são os mais felizes
e dos vermelhos, os mais tristes