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Brüno polemiza e diz que foi pivô da separação de Gisele Bündchen e Leonardo DiCaprio

Nunca um filme de Sacha Baron Cohen fez tanto sucesso, ou criou tanta repercussão, antes mesmo de estrear como "Brüno", que chega hoje às salas brasileiras.

O longa, que conta a história de um repórter gay austríaco de moda em busca da fama, tem entre suas características a ironia regada ao bom humor, com deboches ao universo fashion e às celebridades.

Sacha, que já protagonizou "Borat" e "Ali G", é daqueles atores que fazem mais do que vestir a camisa do personagem. Durante toda a divulgação do filme, só existe a criação. Prova disso é a entrevista que Brüno já concedeu à revista Veja e, agora, ao jornal Folha de São Paulo.

"Só estou comendo japoneses. Brasileiros, nunca comi. Devem ser muito calóricos", avisa o personagem, logo na início da entrevista.

Ainda sobre o Brasil, Brüno conta que fez uma dessas "Brazilian landing strip", depilação "que vai logo abaixo do meu umbigo até o meu rabo. Mais caras já passearam por este caminho do que pela Quinta Avenida de Nova York", diz. "Fora isso, a única coisa brasileira que eu já provei foi o suor de um garçom carioca chamado Raul."

Se mostrando íntimo das celebridades de Hollywood, Brüno revela que já cruzou com Leonardo DiCaprio, quando ele ainda namorava a top Gisele Bündchen, num restaurante em Berverly Hills, em Los Angeles, e acredita ter sido o pivô da separação do casal.

"Leo fingiu que não me conheceu, mas você podia ver em seu olhar que ele preferia colocar um pedaço de mim em sua boca no lugar daquela perna de caranguejo que ele tinha no prato", disse. "Três semanas depois, Leo e Gisele terminaram. Coincidência? Não acho, não!".

Com essa onda de "cura" da homossexualidade, a visita de Brüno a igrejas e até a um grupo de orgias de casais veio bem a calhar. No entanto, a tentativa de se tornar heterossexual não teve sucesso. "Desisti disso. A única mulher com quem eu me imagino fazendo sexo é uma russa. Elas são tão masculinas que continuaria sendo a mesma coisa."

Ao final, Brüno mostra porque se tornou um repórter de moda ao criticar as roupas que se usam no Oriente Médio, para o qual fez uma breve viagem para promover a paz.

"É claro que eles acabam se explodindo. Se eu tivesse que usar um lençol preto e sandálias todos os dias, eu também me mataria. É fato: NENHUM homem-bomba jamais se explodiu vestindo Marc Jacobs. Pense sobre isso."

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