Com o corpo ardendo numa febre louca ela me beijou a boca me fazendo sentir naquele modo de beijar o que mais gostava: a deliciosa imoralidade invadindo e surpreendendo o meu desejo.
Deitamos lado a lado com os corpos colados sentindo cada toque macio e quente numa ânsia incontida de saciar o tesão que estávamos sentindo.
Abracei-a puxando-a para mais perto colocando a perna entre as dela por trás, sentindo o calor do corpo e do sexo molhado pulsando na volúpia das nossas carícias. Masturbava-a prestando atenção na forma que buscava no meu corpo a melhor maneira de sentir prazer.
Me beijava o tempo todo, gemendo num delírio confuso e febril dizendo tudo o que sentia enquanto tocava seu corpo e chupava o sexo só com os lábios usando a língua de vez em quando sentindo-o mais profundamente ao penetrá-la. Seu gosto estava alterado pelo calor e o cheiro me invadia fazendo queimar de desejo que aumentava ao sentir seu corpo perto no meu.
Ela erguia os quadris e eu segurava a bunda movimentando-a devagar no ritmo da minha língua chupando seu sexo com mais intensidade e rapidez para sentí-la gozar. Subi novamente passando a língua pela barriga, pelos seios arrepiados, pelo colo, pelo pescoço, me encaixando no corpo cada vez mais quente dela. A intensidade daquele calor fazia com que reagíssemos a cada movimento como se aquela febre queimasse realmente.
Deitou-se entrelaçando o corpo no meu, tocando, acariciando, me fazendo ter orgasmos descontrolados, gritados e sentidos com mais intensidade por causa do calor que vinha dela aumentando o desejo de continuar com o amor quente que estávamos fazendo. A tocava no sexo com uma das mãos enquanto com outra a penetrava por trás, ouvindo-a gemer, sentindo-a completamente entregue à plenitude do prazer que sentia e que vinha numa explosão desatinada de um orgasmo pleno. Perguntei se gostava de ser tocada daquela maneira e ela respondia que sim, tentando se esconder no meu ombro para que não a visse sentindo tanto prazer.
Com uma das pernas pressionava seu sexo e ela o meu ao mesmo tempo em que a penetrava por trás. Gozávamos juntas no delírio da febre que o calor dos nossos corpos juntos provocava. Nos beijando sem parar durante muito tempo numa entrega absoluta, despudorada e incontida que aumentava a necessidade de fazermos amor continuamente até não agüentarmos mais a intensidade do calor da febre queimando por causa do desejo sentido como num delírio mútuo que nos enlouquecia cada vez mais.
“Quero te chupar enquanto você me chupa” – Virou-se colocando a língua no meu sexo e eu deslizava a minha no dela e na bunda, fazendo carícias indo e vindo até sentir que gozava na minha boca enquanto eu também gozava na dela.
Ficamos abraçadas nos acariciando para tentarmos controlar essa necessidade constante da busca de prazer que não acabava nunca. Conversávamos sobre as coisas que estavam acontecendo desde que nos conhecemos e passamos a viver nossos sentimentos com muito mais intensidade do que esperávamos. Continuava abraçada a ela, sentindo o calor do corpo que queimava de febre e tremia de frio depois que paramos de fazer amor.
Ficamos abraçadas até adormecermos naquele abraço quente que me fazia sentir uma paz muito grande.
Essa capacidade de me fazer sentir paz é completamente relacionada aos mais sinceros sentimentos de amor e intimidade que jamais senti em qualquer outro abraço.
O amor inesquecível e possível nesse mundo tão nosso existirá enquanto nos lembrarmos que a nossa união está muito além do calor físico, dessa química e intimidade que temos e não fazemos a menor questão de sabermos por quanto tempo vai durar.