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Cancelamento do Pride em Amritsar: Ameaças à Segurança e Reação da Comunidade Religiosa em Debate sobre Direitos LGBTQIA+ na Índia

Cancelamento do Pride em Amritsar: Ameaças à Segurança e Reação da Comunidade Religiosa em Debate sobre Direitos LGBTQIA+ na Índia
Cancelamento do Pride em Amritsar: Ameaças à Segurança e Reação da Comunidade Religiosa em Debate sobre Direitos LGBTQIA+ na Índia

O evento de Pride que estava agendado para ocorrer em Amritsar, na Índia, foi cancelado devido a ameaças à segurança dos participantes por grupos religiosos. A parada, que estava programada para o dia 27 de abril em uma das maiores cidades do estado de Punjab, foi cancelada pelos organizadores Ridham Chadha e Ramit Seth, que representam uma organização estudantil que realiza o evento anualmente desde 2019.

O objetivo do evento era conectar e elevar a comunidade LGBTQIA+, com foco especial nas pessoas trans da cidade e seus direitos. Em uma declaração nas redes sociais, os organizadores afirmaram ter apoiado muitas pessoas no passado, oferecendo orientação, aconselhamento e oportunidades de emprego, destacando que a iniciativa sempre recebeu uma resposta positiva da comunidade.

Entretanto, este ano, a crescente oposição levou à decisão de cancelar o evento. “A segurança de nossos membros é nossa prioridade absoluta e tomaremos medidas para protegê-la”, afirmaram. Eles expressaram sua decepção, dizendo: “Estamos tristes. Nos sentimos mais oprimidos do que antes. Mas vamos nos reerguer. Ao menos tentamos o nosso melhor.”

A oposição mais significativa veio de líderes religiosos sikh, que se opuseram à realização do evento em Amritsar, local do Templo Dourado, o mais sagrado para o Sikhismo. Paramjit Singh Akali, um líder da comunidade Nihang Sikh, condenou a parada planejada como uma “profanação”, citando valores e tradições religiosas. Ele exigiu que as autoridades revogassem a permissão dos organizadores para a realização do evento e advertiu que, se não o fizessem, membros de seu grupo tentariam impedir a parada por conta própria.

Nos últimos anos, a Índia, agora o país mais populoso do mundo, passou por mudanças rápidas e significativas em relação aos direitos LGBTQ+. Em 2018, a Suprema Corte descriminalizou relações consensuais entre pessoas do mesmo sexo, uma vitória histórica para a comunidade. No entanto, em 2023, a Suprema Corte não legalizou o casamento entre pessoas do mesmo sexo, afirmando que não tinha autoridade para tal, embora tenha reafirmado o direito de casais do mesmo sexo formarem uniões, enfatizando que cabe ao Parlamento promulgar a legislação que tornará essa realidade legal.

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