O candidato à presidência dos Estados Unidos, Rudy Giuliani, que também é o atual prefeito da cidade de Nova York, fez recentemente uma declaração polêmica no programa Meet the Press, da rede NBC, que colocou em dúvida a sua posição com relação aos direitos de gays, lésbicas, bissexuais e transexuais.
Giuliani, que sempre fez parte do lado mais progressista do Partido Republicano e demonstrava-se a favor do casamento homosexual, disse a seguinte frase quando perguntado o que achava da homossexualidade: “Minhas visões morais sobre isso, vêm, vocês sabem, da Igreja Católica, e eu acredito que a homossexualidade, heterossexualidade como um jeito que as pessoas levam suas vidas, não é um pecado. São os atos, são os vários atos que as pessoas fazem que são pecaminosos – não a orientação que elas têm”.
A declaração do presidenciável causou indignação nos principais coletivos gays norte-americanos que apoiavam a eleição de Giuliani. Há poucos meses ele declarou que não pensa em apoiar as uniões civis de gays se estas forem realizadas para serem comparadas ao matrimônio.