Anthony Murphy enfrenta críticas por comentários antigos e questionamentos sobre seu passado no partido conservador
Anthony Murphy, candidato conservador para o distrito de Duchy nas eleições da Câmara Municipal de Harrogate, no Reino Unido, está no centro de uma forte controvérsia envolvendo declarações homofóbicas feitas por ele no passado e alegações de expulsão do Partido Conservador de Bradford por distribuir material racista em 1988, o que ele nega.
As polêmicas vieram à tona após a divulgação de mensagens antigas nas redes sociais, nas quais Murphy descrevia a homossexualidade como “atos de grave depravação” e “intrinsecamente desordenados”. Em resposta, o candidato afirmou que mudou seu posicionamento e que tais comentários não representam suas opiniões atuais.
Pressão política e apelo por responsabilidade
Tom Gordon, deputado liberal-democrata de Harrogate e Knaresborough, usou o Parlamento para exigir que a associação conservadora local retire o apoio a Murphy, questionando ainda se ele seria a mesma pessoa envolvida em organizar comícios de Enoch Powell, figura controversa da política britânica. Gordon acusou a associação de negligência na seleção do candidato, indicando que o partido conservador estaria buscando votos a qualquer custo, mesmo que isso signifique resgatar posturas nostálgicas de intolerância.
Lucy Powell, líder da bancada trabalhista, também se manifestou, condenando as declarações homofóbicas e solicitando ações concretas por parte dos conservadores.
Resposta da associação conservadora e próximos passos
A associação conservadora de Harrogate e Knaresborough afirmou que, segundo Murphy, ele nunca foi expulso do partido em Bradford. Também informaram que o candidato está consultando assessoria jurídica para lidar com as acusações recentes e não comentaram mais detalhes.
Em meio à turbulência, 19 cadeiras da nova Câmara Municipal de Harrogate serão disputadas na próxima quinta-feira, e a figura de Anthony Murphy certamente continuará sendo foco de debates sobre ética, representatividade e o compromisso dos partidos políticos com a diversidade e o respeito à comunidade LGBTQIA+.
Essa situação serve como um alerta para a necessidade de vigilância e responsabilidade na escolha dos representantes públicos, especialmente em tempos em que a luta por direitos e igualdade ainda enfrenta tantos desafios.
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