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Candidatos do Mister Brasil Diversidade fazem prova de rapel; Veja fotos

No último domingo (05/09), os candidatos ao posto de Mister Brasil Diversidade se reuniram para fazer rapel na Pedreira da Serra da Cantareira. Muito longe de ser uma atividade lúdica e radical, tratava-se de uma prova para somar pontos na disputa final, que acontece nesta segunda-feira (06/09), a partir das 21h, no Teatro Santo Agostinho.

Por volta das 9h30, os representantes de 17 estados já estavam reunidos e tomavam café da manhã no Hotel 155, onde estão hospedados. A animação era geral entre os garotos. A conversa girava em torno da noite passada, quando todos foram à boate The Week.

Às 10h30, todos já aguardavam no saguão do hotel para seguir para a prova. Otimistas de que o tempo, que amanhecera frio, fosse mudar, eles trajavam shorts e camisetas. A reportagem avisou para que levassem blusa, pois a previsão do tempo era de muito frio. E não deu outra. Se na cidade os termômetros marcavam 17 graus, na Serra da Cantareira fazia 15 graus, sem contar o forte e gelado vento.

Pânico efêmero
Todo o grupo – candidatos, reportagem e produção – chegou à Serra da Cantareira às 12h. Lá, o aparato para realizar o rapel já estava pronto. Assim que todos se organizaram, foi explicado no que consistia a prova: a descida no rapel, que era de 35 metros, não valia ponto, portanto, os concorrentes poderiam fazer tranquilamente, visto que a atividade envolvia atenção e medo.

Após descerem, os candidatos tinham que sair correndo e realizar uma trilha, que diga-se, era bem tortuosa, chegar até o ponto de partida  e responder questões de conhecimento geral. Quem fizesse a prova em menor tempo ganhava mais pontos.

Tudo explicado, os garotos foram preparados e receberam uma rápida aula de como se fazer rapel. O instrutor frisou que era "impossível" cair. Os misters, que até então eram pura festa, ficaram em silêncio. Tensão. O primeiro a descer foi o representante do Paraná, Ricardo Bento. Os candidatos foram solidários ao paranaense e deram uma força para o moço descer.

Na medida em que os garotos voltavam da prova, a reportagem apurou a sensação. Foi geral a resposta de que no começo dava um certo medo, mas que, depois que se pegava o jeito, era puro prazer e adrenalina. Ou como disseram outros: "é que nem sexo, depois que pega o jeito, não quer mais parar".

A reportagem desceu a pedreira. A parte mais complicada do rapel foi o início. Como você fica sem visão das costas e é necessário equilibrar o corpo na ponta de uma parede de 35 metros, medo e pânico são normais. Mas, comprovando a teoria dos misters, depois que se pega confiança a descida se torna prazerosa e divertida. E dá vontade de fazer de novo.

Veja fotos do evento no álbum. 

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