O papa Francisco pediu, durante o sínodo extraordinário sobre a família, no Vaticano, que bispos dessem a opinião sobre a comunidade gay nas igrejas. E um dos primeiros a entonar o coro em favor dos LGBT foi o cardeal brasileiro Raymundo Damasceno Assis.
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Ele pediu que a igreja considere amparar sem qualquer tipo de preconceito "situações familiares difíceis", bem como os casais formados por pessoas do mesmo sexo.
"Longe de nos encerrarmos em um olhar legalista, desejamos nos aprofundar nestas situações difíceis para acolher todos aqueles que nos apelam e fazer com que a Igreja seja a casa paterna onde há espaço para todos", afirmou.
Raymundo sugeriu a possibilidade de a igreja "acompanhar" e mostrar proximidade com os casais gays, uma vez que a "igreja é a casa paterna na qual há espaço para todo mundo".
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Ele considerou que a igreja deve aprender a arte do acompanhamento, com olhar respeitoso, cheio de compaixão, livre e encorajador, para amadurecer a vida cristã. Os temas abordados foram: "reconhecimento civil das uniões gays", "avaliações da igreja" e "orientações pastorais sobre o assunto".
O encontro vai até o dia 19 de outubro.