O segundo lugar ficou para o mister Paraná, Thiago Shinayder, de 26 anos, que ganhou uma viagem para Buenos Aires. E o terceiro para Jailton Assunção, de 35, do Ceará. O outros finalistas, que também estavam com pinta de vitoriosos, foram o mister Goiás, Nilton Junior, o mister São Paulo, Pitter Krueger, o mister Rio de Janeiro, Bruno Rocha e o mister Distrito Federal, Rafael Navarro, que venceu o Mister Popularidade, por meio de votação no site A CAPA.
“Quando a Silvetty [Montilla] anunciou o meu nome, não senti mais as minhas pernas, não vi mais nada na minha frente [risos]. Na verdade, a ficha só está caindo agora e posso dizer que a alegria é imensa e indescritível. Meu objetivo é continuar lutando pelas causas e ideais que acredito, pois sei que tenho potencial para ser um porta-voz da comunidade LGBT. E, claro, agradecer a todos os apoiadores que tive até o momento, pois sozinho não chegaria a lugar algum”, declarou Carlos ao A CAPA.
Durante todo o MBD, o mister manteve-se focado, belo, simpático e, assim como os demais concorrentes, participou de todas as atividades no hotel 155, respeitou as marcações na Blue Space, foi pontual e demonstrou ser, além de militante, bastante emotivo. “Recebi um recado da minha irmã nos bastidores e não consegui conter. Me emociono muito fácil”, admitiu. Vale lembrar que o gato, que também trabalha como modelo, já havia sido vitorioso no concurso estadual, que ocorreu no Museu de Arte Contemporânea de Mato Grosso do Sul.
Convidados para avaliar beleza, carisma, raciocínio e engajamento LGBT, o júri foi formado pelo repórter, ex-BBB e maquiador Dicesar Ferreira, o coordenador de Políticas LGBT da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, Julian Rodrigues, o sócio proprietário da Syline International, Hélio Barbosa e o empresário Douglas Drummond. Já na plateia estavam, os ícones Kaká di Polly, Marcinha do Corintho, Luhly Cow, Salete Campari e Carla Hellen.
DO EMPATE PARA A VITÓRIA
Todos os candidatos tiveram a segunda entrada, desta vez com a camiseta da campanha que visa criminalizar a homofobia no Brasil. “Em toda a edição, o concurso escolhe uma campanha para apoiar e dar visibilidade. Neste ano, focamos na aprovação da lei que criminaliza a homofobia”, disse a drag-apresentadora, que exibiu mensagens de combate ao preconceito contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no telão. A terceira entrada foi o traje de gala.
Com atrações exclusivas, que eram encenadas enquanto os votos eram somados, o público teve a oportunidade de conferir o melhor do espetáculo de drag queen da noite de São Paulo – com Alexia Twister, Raphaella e Stefani di Bourbon. E, de quebra, conferir a pré-estreia da nova turnê de Natalia Damini, Black To Back You, com um verdadeiro show de coreografia, voz e batida eletrônica.
No momento de anunciar os seis finalistas, Silvetty disse que houve um empate e um sétimo mister também seria finalista. No caso [ou por acaso], o último a ser chamado foi justamente Carlos, que no anúncio seguinte – depois do temível jogo de perguntas e respostas – foi o vencedor da noite.