O carnaval carioca de 2025 teve seu grande desfecho na noite do desfile das campeãs, que ocorreu na famosa Avenida Sapucaí. Seis escolas de samba se apresentaram em uma noite de celebração e emoção, onde a Beija-Flor de Nilópolis foi consagrada campeã, marcando seu 15º título. O desfile, que começou já com o sol nascendo na manhã de domingo, trouxe aos foliões uma mistura vibrante de tradição e inovação.
A Estação Primeira de Mangueira, embora tenha ficado em sexta colocação, trouxe um enredo que homenageou os povos bantus que ajudaram a moldar a cultura carioca. As coreografias e a bateria da verde e rosa foram um espetáculo à parte, destacando a importância da cultura banto na formação da identidade do Rio.
A Portela, por sua vez, fez uma homenagem ao icônico Milton Nascimento com um desfile que exaltou a música e a vida do artista. Mesmo com uma apresentação que teve momentos confusos, o carinho do público foi palpável, especialmente quando Milton foi ovacionado ao ser apresentado na avenida.
A Unidos da Viradouro trouxe um enredo sobre Malunguinho, um líder quilombola, e utilizou tecnologia e cores vibrantes para contar sua história de resistência e liberdade. A apresentação foi marcada por um uso inovador de hologramas e recursos visuais que encantaram a todos.
A Imperatriz Leopoldinense apresentou um desfile majestoso que narrou a trajetória de Oxalá, utilizando cinco mil litros de água em sua alegoria, uma mostra da riqueza e profundidade cultural que o carnaval carioca oferece. Por sua vez, a Grande Rio encantou com um enredo que celebrou as tradições amazônicas, destacando a fauna e flora do Pará em um espetáculo luxuoso.
Por fim, a Beija-Flor não só celebrou sua vitória, mas também se despediu de Neguinho, seu intérprete icônico, em um desfile que emocionou a todos. Com fantasias exuberantes e uma bateria que fez a Sapucaí vibrar, a escola encerrou o carnaval de forma triunfante, garantindo que sua história e legado perdurem.
O desfile das campeãs de 2025 não foi apenas uma competição, mas sim uma celebração da diversidade cultural, da resistência e do amor que pulsa no coração do Brasil, especialmente entre as comunidades que sempre encontraram na música e na dança um meio de expressão e celebração de suas identidades.
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