O carnaval de São Paulo deste ano traz uma mensagem poderosa de inclusão e representatividade da comunidade LGBTQIA+. O mestre de bateria da escola de samba Terceiro Milênio, Vitor Veloso, destacou a importância de dar visibilidade a essa pauta durante os desfiles. Vestindo uma criação do renomado estilista Milton Cunha, Vitor declarou: “A Milênio vai apresentar um manifesto e a comunidade LGBT merece muito, muito. Duzentos e trinta Miltons Cunha”. Essa afirmação reflete não apenas o respeito, mas também a celebração da diversidade que permeia o carnaval.
A escola também está inovando ao trazer um ritmo que dialoga diretamente com a cultura LGBTQIA+. “Hoje nós temos uma bossa que é em homenagem à comunidade, que é um dance music. Na hora que surgiu o enredo, foi a primeira coisa que a gente já pensou. Vamos colocar um dance, que tem tudo a ver com a galera LGBT”, explicou Vitor, enfatizando que a Terceiro Milênio é um espaço acolhedor onde não há espaço para preconceitos. Ele destacou que a bateria é composta por muitos integrantes LGBTQIA+ e mulheres, reafirmando que todos são bem-vindos.
Essa atitude de inclusão e celebração da diversidade é um reflexo do que o carnaval representa: uma festa de união, respeito e amor, onde todos podem se expressar livremente. Assim, o carnaval não é apenas um espetáculo de cores e ritmos, mas também uma plataforma para a luta por igualdade e direitos, essencial para a comunidade LGBTQIA+.
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