Nesta quarta-feira, 5 de março de 2025, uma carta escrita por Anitta durante sua infância se tornou viral nas redes sociais, tocando o coração de muitos internautas. Na carta endereçada à sua mãe, Miriam Macedo, a cantora expressa seu desejo de receber mais atenção e amor, revelando como se sentia em comparação a seu irmão. O relato é um fragmento do documentário “Larissa: O Outro Lado de Anitta”, disponível na Netflix, que explora a vida da artista desde seus primeiros anos.
Na carta, Anitta, que assina como Larissa de Macedo Machado, inicia com um apelo sincero: “Mãe, queria que você me desse mais atenção. Você quando vai dormir dá mil beijos no meu irmão e me dá só um abraço. Fala para ele que ele é lindo, maravilhoso e que ele é seu gato e lindo e fala que eu estou normal”. Essas palavras, carregadas de emoção, mostram uma criança em busca de afeto e carinho, que se sente invisível em meio ao amor demonstrado ao irmão.
Ela continua descrevendo como sua mãe a critica, afirmando que apenas briga com ela, enquanto o irmão é tratado com mais carinho. “Você deixa eu fazer tudo e diz que eu sigo mais o seu exemplo e diz na frente de todo mundo que eu sou bagunceira e que eu encho o seu saco”, desabafa.
O encerramento da carta é igualmente comovente, com Anitta afirmando: “E eu aqui falo que você é linda e falo que você parece que tem 20 anos, mas você tem 42”. A assinatura é um simples “eu te amo”, acompanhado de um desenho de coração, que reflete o amor que ela ainda sente pela mãe, apesar das dificuldades de comunicação na infância.
A reação dos internautas não tardou a chegar, com muitos comentando sobre a dor da rejeição infantil e a importância da atenção parental. “Uma criança e um pedido de socorro! Sei bem o que é isso”, escreveu um seguidor. Outro comentou sobre como a diferença de tratamento entre irmãos pode causar traumas que perduram na vida adulta. “A régua que os pais usam para medir filho e filha é totalmente diferente”, destacou mais um internauta.
Esse relato de Anitta não só revela suas vivências pessoais, mas também provoca reflexões sobre a dinâmica familiar e a necessidade de uma comunicação amorosa e justa entre pais e filhos, algo que ressoa profundamente na comunidade LGBT, onde questões de aceitação e amor são frequentemente debatidas e vivenciadas.
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