O casal gay da novela "Insensato Coração" terá um fim trágico. Se os autores Gilberto Braga e Ricardo Linhares não mudarem novamente de ideia, Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) serão mortos por Vinícius (Thiago Martins).
De acordo com o jornal "Extra", a morte do casal será no quiosque de Sueli (Louise Cardoso). Após fugir da prisão, Vinícius vai atrás de Cecília (Giovanna Lancelotti), que está no mesmo local em que Eduardo e Hugo conversam sobre a tarde que passaram na praia.
Sueli percebe a chegada de Vinícius e alerta: "É o assassino de Gilvan (Miguel Roncato)". Hugo pergunta ao rapaz como ele conseguiu sair da cadeia sendo que seu habeas corpus foi negado. "Não te mete, boiola! Minha parada é com ele!", diz Vinícius, que leva um soco de Rafa, namorado de Cecília.
Revoltado, Vinícius aponta e atira em Rafa, que se abaixa e a bala acaba ferindo Hugo. Desesperado, Eduardo corre para o namorado. Vinícius, então, se aproxima de Eduardo e diz: "Veado bom é veado morto". Em seguida, o vilão atira no rapaz, que cai morto ao lado do corpo de Hugo.
Primeira agressão homofóbica
No capítulo de ontem, o personagem Xicão (Wendell Bendelack) foi vítima de homofobia e agredido por uma gangue de pitboys. Ao lado de Roni (Leonardo Miggiorin), Xicão saiu para curtir a noite em uma boate. Antes, resolveu fazer uma "boquinha", enquanto Roni o esperava na porta.
Ao voltar para frente da boate, Xicão foi perseguido por um grupo de rapazes, que o derrubaram no chão e começaram a dar chutes e pontapés. Roni, ao ver o amigo em apuros, gritou por ajuda e começou a atirar pedras nos agressores, que fugiram.
Mesmo machucado, Xicão foi convencido por Roni a prestar queixa. Sueli (Louise Cardoso), mãe de Eduardo, acompanhou os meninos até a delegacia e comunicou ao delegado que o crime foi motivado por homofobia.
Demonstrando falta de vontade em registrar a queixa, o delegado afirmou que sem o flagrante e com poucas pistas sobre os suspeitos é muito difícil identificar os criminosos. Indignada, Sueli ressalta que Xicão apanhou só por ser gay e que, como cidadã, ela têm o direito de exigir que a polícia tome uma providência.
