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Casal gay é torturado e morto em Alagoas; GGAL cobra posição do Estado

Depois de 12 dias desaparecidos, os corpos do vendedor Márcio Lira Santos (foto) e de seu companheiro Eduardo, foram encontrados pela polícia de Alagoas em um canavial da cidade de Rio Largo.

Reconhecidos por familiares no Instituto Médico Legal (IML), os corpos apresentavam sinais de tortura, com os olhos perfurados e arrancados, além de marcas de tiros. O crime foi caracterizado como mais um ato de homofobia.

Nesta quarta-feira (11), o Grupo Gay de Alagoas (GGAL) emitiu nota à imprensa cobrando o posicionamento do Estado contra a violência sofrida pela comunidade LGBT.

"Este é mais um caso problemático para a entidade acompanhar e as autoridades policiais solucionarem, sabemos muito bem que a violência em nosso país a cada dia cresce e que Alagoas é um dos estados pioneiros em violência contra LGBTs", declarou o presidente do GGAL, Nildo Correa.

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