O casamento em segredo de Angelina Jolie e Brad Pitt no último sábado (23), no Château Miraval, na cidade francesa de Correns, deixou membros da comunidade LGBT decepcionados com o casal.
Tudo porque os artistas defendiam anteriormente que, em solidariedade à luta LGBT, só oficializariam a união quando todos os gays e lésbicas também pudessem se casar – o que ainda não ocorre nos Estados Unidos.
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Para o site da revista Time, Nolan Feeney escreveu que a notícia – e a quebra da promessa – foi frustrante para os ativistas LGBT, uma vez que Brad e Angelina recuaram o posicionamento público que tinham desde 2006 e que dava luz à ausência de direitos.
Na época, Brad afirmou à Esquire que só "iria se casar com Angelia quando todos do país tiveram o direito de se casar legalizado". "Eu acredito que todos devem ter os mesmos direitos. (Os homofóbicos) dizem que o casamento gay arruína famílias e fere crianças. Bem, eu tive o privilégio de ver meus amigos gays sendo pais e assistindo seus filhos crescerem em um ambiente de amor".
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Em 2012, eles já davam indícios de que pretendiam se casar de fato, mas que a promessa era uma pedra no sapato. "(O casamento) é algo que faz sentido para nós, mas no que diz respeito a uma data, é só um rumor. Ainda temos a esperança de resolver a questão do casamento gay nos Estados Unidos antes", afirmou o astro.
Sobre a mudança de opinião, nada se sabe. A Time sugere que a decisão deva ter ocorrido por causa dos filhos. Brad disse em recente entrevista que as crianças cobravam o casamento dos pais. "Elas perguntam sobre casamento. É algo que significa para eles, então é algo que temos de analisar".