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Caso de jovem agredido leva a mobilização de políticos e passeata esta semana

O caso do estudante Ferruccio Silvestro, espancado ao sair de uma boate GLS em Niterói na sexta-feira, 30/11, despertou a atenção da mídia, da militância e até de alguns parlamentares. Uma passeata pela paz promovida por um grupo de Ongs acontecerá na próxima quinta-feira, 13/12, às 18h, na praça da Cantareira, em São Domingos, Niterói.

A manifestação pede paz e punição dos culpados. Basicamente a mesma coisa que pediram ao governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral e ao prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, a senadora Fátima Cleide (PT-RO) e a deputada federal Cida Diogo (PT-RJ). Ambas pediram em oficio rigor na apuração do caso. A senadora Fátima aproveitou para ilustrar que é contra esse tipo de agressão que serve o PLC 122/06 – que criminaliza a homofobia – em tramitação no senado atualmente encontrando forte resistência para ser aprovado por conta da Frente Evangélica.

Uma das hipóteses investigadas pela polícia é que os três homens responsáveis pela agressão à Ferrucio façam parte de um grupo neo-nazista que atua na cidade. A informação é do delegado Roberto Silva, da 76ª DP (Niterói) e foi publicada no jornal O Globo.

O rapaz tem a sorte contar com o apoio da família. Em entrevista ao jornal O extra, Terezinha Albano sua mãe, declarou que é preciso que os pais aceitem a decisão de seus filhos e deixem que eles sejam felizes. “Se um jovem negro é agredido na escola, quando chegar em casa ele terá todo o apoio da família. Já quando um jovem homossexual é agredido na escola, provavelmente ele vai chegar em casa e será agredido também. Ainda existe muito preconceito”, comentou.

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