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Casos de Aids entre homens que fazem sexo com homens cresceu 146% no Brasil

O grupo de HSH, também conhecido como homens que fazem sexo com homens, continua sendo o que mais se infecta com o vírus causador da Aids no país. Um levantamento pelo Ministério da Saúde, coordenado pela professora Lígia Kerr, da Universidade Federal do Ceará (UFC), mostrou que entre 2009 e 2016, o número de casos por infecção de HIV nesse grupo cresceu cerca de 146%. De um modo geral, a prevalência da população HSH com HIV saltou de 12,1% para 18,4%, índice 1,5 maior. Jovens com faixa etária inferior aos 25 anos continuam sendo os principais infectados nos últimos anos. A pesquisa foi feita com habitantes de doze cidades do país. Um outro estudo realizado com 37 mil jovens entre 17 e 20 anos que se alistavam nas Forças Armadas, focando na vulnerabilidade desse grupo de homens que fazem com homem, registrou que 0,12% dos entrevistados são portadores do HIV. O estudo conduzido pela pesquisadora Rosa Sperhacke, da Universidade Caxias do Sul (USC), avaliou ainda um aumento expressivo nos casos de sífilis nesses jovens que buscaram ingresso nas Forças Armadas. Foi comprovada uma prevalência de 5,22% de infecções pela bactéria causadora da doença no grupo de HSH, e um salto de 0,53% de registro de sífilis nesses jovens em 2007 para 1,63% na atualidade. A coordenadora do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, acredito que o discurso de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis precisam ser revistos. Ela acredita que é preciso rever a atual abordagem, tornando-a mais moderna, adequando à realidade dessas pessoas. “O uso do preservativo de forma geral se desgastou. A gente precisa mudar o discurso, de forma que possamos atingir essas pessoas. Trabalhar com linguagem mais moderna, ver o que de fato é necessário”, afirma.

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