Celebridades como Jessie Ware, Annie Mac e Jonathan Bailey, estrela de Wicked e Bridgerton, estão se unindo para apoiar uma nova campanha que incentiva os pais a se tornarem aliados da comunidade LGBT+. Este movimento é promovido pela organização de caridade Just Like Us, que está lançando um Guia Para Pais, voltado para combater a linguagem homofóbica nas escolas primárias. O guia será disponibilizado na próxima segunda-feira e busca educar os pais sobre como apoiar seus filhos LGBT+ e fomentar um ambiente de aceitação e amor.
Jonathan Bailey, que é patrono da Just Like Us, destacou que “como pais, queremos o melhor para nossos filhos – queremos que eles se sintam seguros, confiantes e prosperem”. Ele enfatiza que não deve haver vergonha em os pais não saberem como apoiar seus filhos LGBT+, mas sim naqueles que não se esforçam para proteger e celebrar as identidades de seus filhos.
Jessie Ware também se manifestou, expressando seu desejo de que seus filhos cresçam em um mundo onde se sintam seguros e aceitos, ressaltando que “o amor é amor” e que é importante defender os outros. Uma pesquisa realizada pela Just Like Us revelou que 78% dos alunos do ensino fundamental e 80% dos alunos do ensino médio já ouviram linguagem homofóbica, enquanto um terço dos pais britânicos nunca conversou com seus filhos sobre o que significa ser LGBT+.
Além disso, a pesquisa mostrou que, apesar da maioria dos pais heterossexuais se considerarem apoiadores da comunidade LGBT+, um terço dos jovens LGBT+ ainda não tem confiança de que seus pais os aceitarão, e quase metade já se afastou de pelo menos um membro da família.
A ex-DJ da BBC Radio 1, Annie Mac, descreveu o guia como “incrivelmente útil e vital para ajudar os pais a apoiar seus filhos LGBT+”. O guia incentiva conversas abertas sobre temas e identidades LGBT+, mostrando que as diferenças devem ser celebradas. Os tópicos abordados incluem desconstrução de estereótipos, incentivo à inclusão nas escolas e como apoiar os filhos caso eles se assumam.
Laura Mackay, CEO da Just Like Us, afirmou: “Nenhum jovem deve temer ser rejeitado por sua família por ser quem realmente é”. Ela acrescentou que a falta de aceitação familiar pode resultar em efeitos negativos significativos, como baixa autoestima e até mesmo a falta de um lar. Essa iniciativa é um passo importante para promover um ambiente mais inclusivo e acolhedor para todos os jovens, independentemente de sua orientação sexual.
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