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“Censura Digital: Como Redes Sociais Estão Silenciando Vozes LGBTQIA+ em Meio a Ameaças de Violência”

"Censura Digital: Como Redes Sociais Estão Silenciando Vozes LGBTQIA+ em Meio a Ameaças de Violência"
"Censura Digital: Como Redes Sociais Estão Silenciando Vozes LGBTQIA+ em Meio a Ameaças de Violência"

A censura de conteúdos LGBTQIA+ nas redes sociais, especialmente no Instagram e Facebook, tem gerado sérias preocupações, especialmente após episódios recentes que levantaram questões sobre a responsabilidade dessas plataformas. Em 2024, duas tentativas de ataques à comunidade LGBTQIA+ foram frustradas no Reino Unido e nos Estados Unidos, ressaltando como o ódio digital pode se manifestar em violência real. Organizações como a GLAAD têm alertado que os meios digitais devem intensificar a moderação para conter discursos de ódio que estão se tornando cada vez mais comuns.

Estudos mostram que 64% dos conteúdos que incitam ódio contra pessoas LGBTQIA+ em plataformas como Twitter (agora X), Instagram e Facebook permanecem online, mesmo após denúncias. Além disso, mais de 40% dos usuários LGBTQIA+ relataram ter sofrido assédio ou ameaças nas redes sociais nos últimos doze meses. Essa comunidade, que busca usar as redes como um espaço para suas lutas e expressões, se depara com uma amarga contradição: os mesmos algoritmos que amplificam o ódio acabam silenciando as vozes que tentam resistir e contar suas histórias.

Recentemente, a Meta, empresa controladora do Instagram e Facebook, foi criticada por uma remoção em massa de conteúdos LGBTQIA+. Em um dos incidentes, hashtags essenciais para a visibilidade da comunidade foram tornadas inacessíveis para usuários adolescentes, sendo classificadas como “conteúdos sensíveis”. Quando questionada, a Meta atribuiu isso a um “erro técnico”, mas não forneceu detalhes ou prazos para a correção.

Outro caso alarmante ocorreu em novembro, quando a plataforma removeu postagens de organizações LGBTQIA+ sem explicações claras, alegando violação de padrões de segurança. Essa falta de transparência leva a um questionamento sobre a real motivação por trás das decisões de moderação e se a Meta realmente leva a sério a questão da censura de conteúdos LGBTQIA+.

O fenômeno do shadowbanning também foi documentado, onde criadores de conteúdo LGBTQIA+ enfrentam remoções ocultas de seus posts, enquanto conteúdos abertamente homofóbicos e transfóbicos permanecem no ar. A insistência da Meta em justificar essas ações como “erros técnicos” levanta questões sobre até que ponto essa justificativa se torna válida diante da gravidade do problema.

A crescente necessidade de um diálogo aberto sobre como as plataformas sociais gerenciam conteúdos LGBTQIA+ é urgente. A luta por igualdade e direitos dentro do espaço digital é uma extensão da luta pela igualdade no mundo real, e a comunidade LGBTQIA+ merece um ambiente seguro para compartilhar suas histórias e experiências sem medo de censura ou violência.

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