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“Censura na TV Globo: O que a edição de cena em ‘Volta Por Cima’ revela sobre a representatividade LGBT na mídia?”

A recente polêmica envolvendo a novela “Volta Por Cima” da TV Globo gerou reações intensas nas redes sociais após o corte de uma cena que abordava um flerte entre dois homens, Gigi (Rodrigo Fagundes) e Chico (Amaury Lorenzo). No episódio exibido no dia 12 de dezembro de 2024, a cena, que incluía uma conversa sobre uma possível relação sexual em um contexto de trisal, foi editada, resultando em acusações de censura e homofobia. Rodrigo Fagundes expressou sua indignação no Instagram, questionando: ‘Censura e homofobia. Até quando?’.

Na parte da cena que foi ao ar, a conversa entre os personagens se restringiu a insinuações sobre os atributos físicos de uma mulher mencionada, sem abordar diretamente a proposta de trisal, que havia sido a razão original do flerte. Essa edição se alinha com uma tendência percebida nas produções da Globo, onde trechos que poderiam ser considerados progressistas estão sendo cortados para agradar a um público conservador.

Além disso, a emissora tem enfrentado críticas semelhantes em outras produções, como “Tieta”, que está sendo exibida sem a abertura devido a conteúdos considerados inadequados para o horário. Historicamente, a Globo já foi acusada de censurar beijos homoafetivos em novelas, o que levanta questões sobre a representatividade LGBT na televisão brasileira.

Essa situação não apenas reflete uma luta contínua pela visibilidade e representação adequada da comunidade LGBTQIA+, mas também destaca a necessidade de um diálogo aberto sobre diversidade e inclusão nas mídias de massa. O impacto da censura vai além das telas, afetando a percepção e a aceitação da diversidade nas sociedades contemporâneas. Assim, é vital que o público continue a discutir e reivindicar uma representação justa e verdadeira nas narrativas que consumimos.

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