Cientistas descobriram recentemente que os cérebros de homens heterossexuais e o de lésbicas têm estruturas semelhantes entre si.
Oitenta pessoas, entre elas quinze lésbicas, foram estudadas através de ressonância magnética na Wellcome Trust Centre for neuro-imaging da University College London, na Inglaterra.
Resultados publicados no Public Library of Science atestam que as semelhanças físicas entre os cérebros estão relacionados à área que controla o comportamento social e sexual do indivíduo.
Outro estudo comandado pela Karolinska Institute, em Estocolmo, na Suécia, também através de ressonância magnética, confirma que os cérebros de homens héteros e lésbicas tendem a ser assimétricos, com o hemisfério direito maior que o esquerdo. Essa assimetria não foi encontrada em homens homossexuais e mulheres heterossexuais.
O mesmo estudo mostra que, assim como o das lésbicas, o cérebro de homens gays se assemelha ao de uma mulher heterossexual.
Tais estudos sugerem que a homossexualidade se trata de uma alteração biológica e não uma questão de escolha moral, no entanto, é preciso cautela com relação aos resultados. Apenas uma pequena amostragem foi estudada em números que não têm força para representar toda a comunidade homossexual. Outros estudos também comprovaram que o estilo de vida do indivíduo pode alterar fisicamente o cérebro.