Chappell Roan, aclamada cantora e compositora, compartilhou suas reflexões sobre crescer em um ambiente religioso e sua jornada como uma artista queer durante um especial de Natal do Carpool Karaoke. Em sua conversa com o apresentador Zane Lowe, Roan revelou que, para muitas pessoas, a religião pode ser libertadora, mas para ela representou um grande desafio. Ela se sentiu como se não pudesse ser verdadeira consigo mesma, acreditando que sua orientação sexual era um pecado que a levaria ao inferno, não importando o quanto ela amasse a Deus. Essa sensação de vergonha se tornou insuportável para ela.
No especial, Chappell apresentou a canção ‘Pink Pony Club’, uma composição semi-autobiográfica que narra a experiência de uma jovem mulher que deixa sua cidade pequena e sua criação religiosa no sul dos Estados Unidos para abraçar sua verdadeira identidade na Califórnia. Roan expressou sua gratidão por suas raízes em Missouri, mas destacou que foi em Los Angeles que encontrou uma liberdade que nunca conheceu antes. Ela também comentou sobre o medo que muitas pessoas sentem em comunidades conservadoras, enfatizando que é compreensível o temor do desconhecido.
Roan descreveu sua primeira visita a um clube gay como uma experiência espiritual, contrastando sua educação em músicas cristãs com sua curiosidade pela música pop. Ela relatou que, ao chegar a West Hollywood, suas crenças anteriores foram desafiadas e que tudo que temia não era necessariamente verdade, especialmente sobre a comunidade queer. Essa descoberta a levou a um novo entendimento e respeito por todas as pessoas.
A presença de seus pais, Dwight e Kara, durante a apresentação foi emocionante, especialmente quando Dwight expressou seu orgulho pela filha, ressaltando que o que Roan representa é esperança e amor. O episódio especial do Carpool Karaoke também contou com participações de artistas como Lady Gaga e Dua Lipa, celebrando a diversidade e a aceitação que a comunidade LGBTQIA+ tanto valoriza. Assista ao especial de Natal no Apple TV+ e Apple Music para se inspirar ainda mais com a história de Chappell Roan e sua jornada de autodescoberta e aceitação.
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