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Chile aprova lei antidiscriminação após pressão pela morte de gay atacado por neonazistas

O A Capa já tinha contado que nessa última quarta (4) o Congresso do Chile discutiria sobre a lei antidiscriminação. O projeto voltou a tona depois da brutal morte de Daniel Zamudio, jovem gay atacado por neonazistas na capital Santiago.

Pois bem, numa votação apertada, o projeto passou pelo Congresso. Foram 58 votos a favor e 56 contra. Algumas questões ainda ficaram pendentes. Entre elas é o ponto que considera agravante na pena, crimes relacionados à identidade de gênero. Por isso, a sanção do projeto ainda levará um tempo para se concretizar.

Parte do governo e da opoisção, bem como as igrejas evangélica e católica, se manifestaram contra, por acreditar que a lei possa dar força para o casamento gay. O deputado Artur Squella, da União Independente Democrática, considerou a aprovação da lei um “aproveitamento político” em torno da morte de Zamudio.

No dia da morte do jovem, a ONU enviou um comunicado condenando o ataque e pressionado a aprovação do projeto.

“Lamentamos o ato violento e criminoso que tirou a vida deste jovem e pedimos ao Congresso do Chile para passar uma lei contra a discriminação em razão da orientação sexual e identidade de gênero, em plena conformidade com as normas internacionais de direitos humanos”, dizia a nota.

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