Foi aprovado na última segunda-feira (21/12), na Assembleia Legislastiva da Cidade do México, o casamento gay. A lei mexicana, além de permitir a união civil, também concede o direito de adoção aos casais homossexuais. A lei é válida apenas para a capital mexicana.
Com fortes críticas da Igreja Católica, a lei foi aprovada com 39 votos a favor e 20 contra. Segundo a imprensa local, anteriormente à votação, houve discussão acirrada entre os favoráveis e contrários ao matrimônio gay. A lei foi aprovada graças ao apoio do Bloco de Esquerda, pois este tem maioria na Assembleia.
David Razú, autor da lei e presidente da Comissão de Direitos Humanos, disse a Reuters que com a lei o México está "deixando de segregar ou estigmatizar um setor social dando-lhe acesso a uma instituição que é o matrimônio. É avançar na direção de direitos plenos".
Para as lideranças da Igreja Católica no México a aprovação da união civil gay é "imoral e pretende destruir as famílias". Giovanni Gutiérrez, parlamentar do Partido Ação Nacional, o mesmo do presidente mexicano Felipe Calderón, disse que a aprovação do casamento gay "vai contra o bem público e o desenvolvimento dos nossos filhos".