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Cientista afirma que estresse na gravidez eleva chances de filho ser gay

Essa é nova! O neurologista holandês Dick Frans Swaab explica em seu livro "We are our Brains" (Nós somos os nossos cérebros, em tradução livre) que mulheres que passam por alto nível de estresse durante a gravidez tem mais chances de darem à luz bebês homossexuais.

Swaab defende que a sexualidade é determinada no útero e não pode ser alterada. Sendo assim, o neurologista acredita que o cérebro é pré-programado durante a gravidez, influenciando as decisões de um indivíduo durante toda a sua vida, desde suas experiências emocionais às suas preferências.

O estudioso cita ainda o caso de uma droga prescrita a 2 milhões de mulheres para evitar abortos nas décadas de 40 e 50 que, segundo ele, aumentou as chances de bissexualidade e homossexualidade nos recém-nascidos.

"A exposição à nicotina e à anfetamina durante a gravidez eleva as chances de a mãe gerar uma filha lésbica", afirma Swaab.

Realizando pesquisas no campo da orientação sexual desde a década de 80, o neurologista discorda das críticas que o acusam de tratar a homossexualidade como um "problema médico". Segundo ele, suas teses, na verdade, desconstrói o discurso religioso daqueles que acreditam na 'cura gay', já que ele defende a homossexualidade definida durante a gravidez.


Dick Frans Swaab e seu alvo de estudos: o cerébro

Swaab também afirma também que não existe qualquer correlação para que filhos de pais homossexuais se tornem gays. "Crianças que cresçam em famílias de pais gays ou lésbicas não têm mais chances de ser homossexuais. Não há qualquer evidência de que a homossexualidade seja um escolha de vida", pontua.

Além deste estudo, o neurologista defende outras polêmicas, como a de que uma desilusão amorosa tem a mesma reação no cérebro do que a abstinência de um viciado.
 

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