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Cientistas dizem que cura da AIDS virá até 2020

Durante conferência realizada na última quarta-feira, 29, na Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), a principal fundação de pesquisa para a cura da AIDS no mundo, amfAR, garantiu que a cura para a doença será descoberta até, no máximo, 2020. De acordo com os representantes da instituição norte-americana, até pouco tempo atrás muita gente se mantinha cética quanto uma possível cura definitiva para a moléstia, mas, segundo disseram, muita coisa mudou nos últimos três anos. “Não podemos apontar qual será o projeto realizado hoje que levara à cura, mas podemos ter certeza de que ela virá. Temos estudos promissores, não só com macacos, mas também com humanos”, garantiu Rowena Johnston, vice-presidente e diretora de pesquisa da amfAR. “Diziam lá em 2002 que estávamos desperdiçando dinheiro e tempo, que uma cura para a Aids nunca série possível”, afirmou. “Mas hoje estudos do mundo inteiro estão nesse caminho, seja trabalhando com anticorpos, seja com terapias genéticas ou células-tronco”, concluiu a pesquisadora. Em 2015, com investimentos de US$ 100 milhões, a amfAR deu início à campanha “Contagem regressiva para a cura da Aids”. Histórico Desde a descoberta científica da doença em 1981, apenas um paciente foi considerado totalmente curado, o chamado “paciente de Berlim”, que após transplante de medula óssea teria erradicado o vírus do corpo. HIV no mundo Segundo estimativas, existem 44 milhões de pessoas portadoras do vírus da imunodeficiência humana em todo o mundo. No Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde, 842 mil já foram diagnosticadas com a doença. Entretanto, acredita-se que o número real seja de 1,2 milhão, levando em consideração aqueles que foram infectados, mas desconhecem a própria sorologia. Além da representante da fundação, participaram da conferência o professor do Departamento de Medicina da Universidade de Miami Mario Stevenson, o professor de Imunologia da USP Esper Kallás, o mestre em Saúde Coletiva Daniel Barros e o membro da ONG Pela Vidda-RJ, Marcio Villard.

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