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Cineasta gay John Waters lança livro sobre seus ídolos e referências

John Waters é um dos mais criativos diretores de cinema do planeta. Considerado o pai do cinema trash, graças a filmes cult e clássicos como "Pink Flamingos" (1972), "Polyester" (1981) e "Hairspray" (a versão original, de 1988), Waters é também um ferino crítico da cultura e da burguesia norte-americana.

Agora o cineasta lança um livro, "Role Models". A obra traz uma série de opiniões de Waters sobre os ídolos e pessoas que o influenciaram ao longo dos anos. Entre elas, está a travesti Divine, morta em 1988, que estrelou praticamente todos os filmes do diretor na fase inicial.

No livro Waters também fala de sua eterna busca por amizades, por ser aceito – e, nas suas próprias palavras, garantir para si próprio "um funeral lotado".

E mais: em entrevista à revista gay norte-americana "Out", Waters confessou que adorou o filme "Bruno". "Eu sou uma das poucas pessoas no mundo que amou Bruno. Achei hilariante".

Ainda na "Out", o cineasta desferiu mais uma de suas divertidas e chocantes pérolas ao comentar sobre sua própria vida amorosa. "Tenho alguns amantes regulares, mas não preciso de uma pessoa para me fazer sentir completo", disse o diretor de 63 anos. "Tenho amigos para isso, alguns eu conheço há 30 ou 40 anos. Não quero isso num parceiro, quero sexo pornô. E isso não dura 40 anos".

Serviço:
Role Models, de John Waters
Editora Farrar Strauss and Giroux
US$ 16,50
Disponível pelo site Amazon

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