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Clube Paulistano recusa namorado de sócio como dependente

Há alguns meses, veio a público uma situação envolvendo o tradicional Clube Athlético Paulistano, em São Paulo. A instituição, que completa 100 anos em 2010, viu-se diante de um dilema: aceitar ou recusar o pedido de um dos sócios, para incluir seu namorado como dependente no Clube.

Recusou. De acordo com reportagem do site "Folha Online", do jornal "Folha de São Paulo", o sócio Ricardo Tapajós, de 45 anos, teve negado seu pedido para incluir o namorado, Mario Warde (na foto, à esquerda), de 39, como seu dependente.

Ricardo é médico infectologista e sócio do Clube desde criança. Seu namorado é cirurgião plástico. Detalhe: há 15 anos, Ricardo conseguiu incluir como dependente a mãe de seus filhos, com quem nunca foi casado.

O estatuto do Paulistano entendeu como união estável a relação somente entre homem e mulher. Para que Mario fosse aceito, a maioria dos 220 conselheiros teria de ter sido favorável, e isso não aconteceu.

"Estamos tristes. Somos discriminados por sermos uma união homoafetiva", declarou Ricardo ao site. O casal, no entanto, pode recorrer à justiça e alegar discriminação, além de exigir que o Clube volte atrás. Ricardo não revelou se pretende apelar judicialmente.

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