Apesar de a Secretaria Estadual de Educação negar registros de brigas dentro da escola José Eduardo V Raduan onde Peterson Ricardo de Oliveira, de 14 anos, teria sido agredido antes de morrer na segunda-feira (9), colegas do estudante confirmam que houve o ato de violência.
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Em entrevista ao R7, alguns colegas afirmam que a briga foi motivada depois que vários alunos começaram falar dos pais gays de Peterson com preconceito.
"Os meninos do corredor da morte falaram: 'Vai, seu filho de viado', aí o Peterson disse 'Não fala assim do meu pai, respeita meu pai'. E a Briga começou", contou o aluno J.S., de 11 anos.
Outro aluno declarou que os garotos que agrediram derrubaram o estudante no chão e pisaram em seu peito. "Eles apertaram o peito do menino. Todo mundo fica com medo de separar e não tem nenhuma 'tia' (funcionária) para separar", contou.
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A reportagem ainda declarou que a escola é considerada a "pior da região" pelos alunos, por conta das brigas, uso de drogas e ausência da diretora no local. Ao ser procurada, a diretora responsável não foi liberada pela Secretaria de Educação a comentar o caso.
A Secretaria nega o registro de agressão e diz que coloca as câmeras de segurança à disposição das autoridades. A família, contudo, diz que as câmeras não cobrem 100% do território escolar.