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Coletivo de Feministas Lésbicas é acusado de uso indevido de verba pública; Ong nega

Em nota divulgada na última sexta-feira (31/10) pelo Programa Nacional de DST/Aids e em reportagem do jornal O Estado de São Paulo, publicada no sábado passado (01/11) foi informado que 57 Organizações Não-Governamentais, que atuam em parceria com o Programa, não comprovaram o uso devido das verbas destinadas a seus projetos de prevenção. O valor total do dinheiro a ser devolvido é de R$2,9 milhões.

Entre as organizações listadas a devolverem o dinheiro está o Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL), ONG LGBT que atua com prevenção nos presídios de São Paulo. A reportagem do A Capa entrou em contato com Marisa Fernandes, uma das coordenadoras do grupo.

Ao ser questionada sobre a acusação de uso indevido do dinheiro enviado ao CFL, Marisa negou e disse que houve confusão ao generalizarem e igualarem todas as ONGs. "O nosso problema não é com verba, e sim com documentos que se perderam quando a nossa sede desabou em 2003".

Sobre a questão ela diz que o problema está praticamente resolvido. "Já encaminhamos ao Ministério Público de São Paulo o documento requerido e, no momento aguardamos a retirada da acusação". Sobre a nota da agência, Marisa diz que o grupo "ficou muito chateado". "Nos juntaram com grupos dos quais nunca ouvimos falar, trabalhamos há dez anos em parceria  com o programa", lamenta Marisa.

A reportagem do A Capa entrou em contato com o Ministério Público Federal de São Paulo que informou, através de sua assessoria de imprensa, que todas as informações conferem e que, se houver equivocos os mesmos terão de ser comprovados em audiências as quais as ONGs já foram intimadas.

O Programa Nacional DST/AIDS, comunicou à reportagem que nunca tiveram problemas com o Coletivo de Feministas Lésbicas, e que o contrato com a Ong existe desde 2003 e está próximo do fim. Sobre as denúncias disseram que isso não compete a eles e portanto não se pronunciariam.

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