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Coletivos LGBT exigem proteção e direitos em marcha no México

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No último domingo, coletivos LGBT organizaram uma marcha significativa na Cidade do México para reivindicar seus direitos fundamentais, como moradia, saúde, emprego e segurança. A manifestação, que ocorreu em função do Dia Internacional da Visibilidade Trans, também contou com pedidos urgentes para que os políticos eliminem discursos estigmatizantes e incluam as demandas da comunidade trans em seus planos de governo, especialmente com as eleições se aproximando em 2 de junho.

O cenário é alarmante, pois o México registrou pelo menos cinco mortes de mulheres trans por crimes de ódio apenas nos primeiros 15 dias de 2024, e um total de 17 nos primeiros três meses. Com esses dados, o país ocupa o segundo lugar mundial em assassinatos de pessoas trans, com uma média de uma mulher trans sendo morta a cada quatro dias. Ativistas como Azul Picone e Diana Sánchez expressaram indignação e urgência por mudanças durante os discursos, destacando a necessidade de uma política mais inclusiva e justa.

Além disso, foi impulsionada a Lei de Direitos para as Pessoas Trans em México, conhecida como Lei Integral Trans, desde o final de 2023. Esta legislação visa garantir acesso a direitos frequentemente negados devido à violência e discriminação de gênero. No contexto da marcha, algumas ações simbólicas incluíram a pintura das ruas com as cores da bandeira trans e a colocação de 18 vestidos em frente à Câmara de Deputados, representando as mulheres trans assassinadas nos primeiros meses do ano.

Esta mobilização não se restringiu à capital, tendo ocorrido também em estados como Puebla, Campeche, Colima e Nuevo León, mostrando uma união e um clamor nacional por mudanças. Segundo o Centro de Apoyo a las Identidades Trans (CAIT), se a tendência atual continuar, o México poderá ultrapassar o Brasil e se tornar o líder mundial em assassinatos de pessoas trans, o que evidencia a necessidade premente de ações concretas para proteger essa comunidade vulnerável.

Com a aproximação das eleições e o aumento da violência, a comunidade LGBT no México enfrenta uma conjuntura política crítica, exigindo mais que promessas – ações efetivas para garantir seus direitos e segurança.

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Coletivos LGBT Reivindicam Direitos e Proteção no Dia Internacional da Visibilidade Trans no México

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