Na tarde de ontem, a APOGLBT (Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo) realizou um coquetel para comemorar a mudança de sede (Praça da República, 386, conjunto 22) e celebrar os dez anos de sua fundação.
No estilo "chá de cozinha", em duas paredes da entidade constava uma lista de materiais que podem ser doados à Associação. "É o nosso chá de Ong", disse Alexandre Santos, o Xande, presidente da entidade. Entre os itens pedidos pela instituição, há produtos de limpeza, CDs e DVDs, ventilador, tampas de vaso sanitário, entre outros.
No evento compareceram ativistas, amigos, drags e travestis. Entre os presentes e os que deram uma passada por lá, destaque para o DJ André Pomba, os militantes Julian Rodrigues e Lula Ramires, Irina Bacci, do Centro de Referência da Diversidade, Eduardo Cardoso, da CADS (Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual), Silvetty Montilla e Salete Campari.
Minutos antes de cantar o ‘Parabéns’ em homenagem aos dez anos da entidade – a Associação foi fundada em primeiro de fevereiro de 1999 -, Xande chamou membros de antigas diretorias e agradeceu aos presentes. "Gostaria de agradecer aos ativistas, amigos, pessoas de outras Ongs e até a mídia LGBT, que não perde uma", disse.
Antes de o bolo ser cortado, o tesoureiro da Parada, Manoel Zanini, deu um presente "mais simbólico, que financeiro" à instituição. Um pote cheio de moedas de um real. "No fim do arco-íris sempre tem um pote de ouro", brincou Xande.
Na hora de cortar o bolo, o pedido não foi segredo. "Mais décadas de sucesso para a Associação".